terça-feira, 26 de junho de 2018

FLORIPA DO FRIOZINHO GOSTOSO

Maravilhosas companheiras de viagem, Bibi e Josy.

Olá a todos!
Estou de volta para escrever sobre uma prova muito especial: A Maratona Internacional de Floripa.
Minha segunda maratona! Dessa vez bem mais tranquila e muito mais preparada. Até brinquei com meu Coach, que só não treinei na neve por motivos óbvios. Mas teve treino de ladeira,  treino corujão, treino às dez e meia da manhã e a cerejado bolo:um longo de 30 km na esteira da academia (esse foi meu treino de preparo muito mais mental que físico e foi um tiro certeiro!)


Partiu, maratona! Galera no aeroporto.
Parti para Floripa com uma certa tranquilidade. A única meta era bater o tempo da maratona do ano passado, que foi super alto (leiam o post anterior). Para essa empreitada, busquei duas grandes amigas e "aliadas" , minhas companheiras de Lungão: Josy e Bibi. Josy já tinha feito a Maratona do Rio comigo e Bibi topou estrear em maratonas lá em Floripa com a gente. 
Por que Floripa, quando a maior parte dos amigos estava novamente indo para a Maratona do Rio? Porque eu não queria repetir figurinha. Fora que queria a experiência de fazer uma prova longa numa temperatura que eu nunca tivesse enfrentado.




Tô aqui!





Embarcamos no dia primeiro de junho, uma imensa folia no aeroporto, porque fomos no mesmo voo da galera que ia pro Rio. Outra coisa: foi meu aniversário, eita delícia! A galera cantou parabéns e tudo, foi muito legal, obrigada meu povo!


Chegamos!
Em Floripa fomos recebidas pelo meu grande e querido amigo Bedê, que eu já aluguei várias vezes em corridas, quando ele morava em Brasília. Chegamos à noite, não deu muito pra entender a geografia da cidade,apesar do Bedê tentar explicar qual seria o percurso da prova.

Vale dizer que nenhuma de nós três conhecia Florianópolis. Eu que reservei hotel, organizei nossos voos, meio como um tiro no escuro! Mas deu tudo mais que certo: ficamos a dois quilômetros da largada, num hotel de fácil locomoção e acesso ( Brisamar Hotel), viva o Booking! Não tô ganhando nada pela propaganda, que isso fique bem claro.

A Expo foi bem simples, pegamos os kits, fiz comprinhas, fotos, foto e fotos, almoçamos e voltamos para o hotel, forçosamente para o repouso pré-maratona: muito Hidraplex e tentativa de dormir. Difícil! A gente conversa demais, fora a ansiedade. Josy coruja, acho que nem dormiu, tadinha.


Vamos comemorar!
Chega o dia! Domingo, 3 de junho. Acordamos às 4 da madrugada, com tudo já separadinho e organizado, foi só se arrumar e partir para o café da manhã, que providencialmente foi servido mais cedo, muitos corredores hospedados. Saímos do hotel às 5:30, decidimos fazer um trotinho de 2 km pra aquecimento. Mas não era Aracaju! Estava tudo escuro e um vento frio, frio, friiiiiiiiiiioooooo (pra vocês sentirem aí) que deixava a garganta seca. Daí apareceu um anjo corredor: "Bom dia, vocês querem carona?" Opaaaa, simbora! Que figura! Eu me esqueci o nome dele, um senhor super simpático, que disse  que era corredor de meia tigela mas gostava de fazer provas de 100 km (!!!). Então eu sou o que, meu pai do céu! 

Simbora pra largada! Marcada para as 6:30, encontramos a querida Livinha, amiga e coach, que gentilmente organizou uma tenda para os amigos e alunos que iriam participar da prova. Aquecimento feito, 12 graus de temperatura, o dia nascendo...  

Encontramos Ritinha, amiga do grupo Pé no Chão. Josy largou feito um foguete! Eu e Bibi fomos curtindo o nascer do sol, gritando, rindo. A largada foi na Beira Mar Continental, rumo à Ilha. Eu não vou saber dizer exatamente por onde passamos, vou colocar o mapa da prova pra quem quiser ir ano que vem poder analisar. Mas foi super tranquilo, pouco aclive, mesmo na subida da ponte. 


O vacilo mesmo foi não usar luvas, nem ter passado manteiga de cacau nos lábios. A sensação foi de dormência na ponta dos dedos e de ressecamento (os lábios racharam depois). Fica aí a dica!  Os manguitos foram essenciais, fora isso não é um frio de rachar, dá pra aguentar muito bem e a temperatura ficou entre os 15-17 graus, uma delícia! Pra nós aqui que estamos acostumados com 29-30 graus, foi bom demais, a fadiga é bem menor.


Eu e Bibi,curtindo a prova.
Eu e Bibi fizemos 30 km juntas, com o pace girando entre 5´50" e 6´10". Conseguimos manter o ritmo bem regular, eu já estava super satisfeita, pois nesse ritmo o RP viria fácil. A organização da prova foi perfeita, pontos de hidratação com água farta, fora os pontos de isotônico e de sachês de gel. 

Passamos por um túnel e aí minha companheira sentiu o esforço da prova. Reduzimos um pouco o ritmo e seguimos. No km 25 fomos surpreendidas por um forte vento, gélido e em nossa direção. Foram 5 km de esforço (Meia da Conceição versão gelada!) . No km 30 ( é no final de uma ponte, onde fazemos a volta e seguimos para o continente) eu resolvi acelerar e deixar Bibi fazer a prova no ritmo dela (foi difícil viu, amiga, te deixar). 

Corrida é um bicho estranho! Os 12 km finais foram os meus melhores. Corri solta, a passos largos, curti cada passada, cada quilômetro. O pace baixou e eu feliz, feliz, feliz! Do 40 até o 42 foi contendo a emoção, sorrindo, mandando vídeo pra galera do meu grupo querido, Corredores de Aracaju. 


Que delícia de chegada! Muita gente no gradil da prova, gritando, incentivando, bom demais. A pequena galera de amigos de Aracaju batendo palmas, foi lindo! Cheguei no sprint, com pace abaixo de 4 , doida é doida! 

Chorei, claro! Agradeci, mais ainda! Baixei uma hora do meu tempo da minha primeira maratona. Não senti cãimbras (eu bem que esperei por elas, depois do km 30). Saldo super positivo! E a certeza de que fiz tudo como tinha que ser feito. Impossível não agradecer , sempre, ao meu treinador e amigo, Edvaldo Bezerra. VOCÊ É FERA! E eu já te disse: eu sou a corredora que você fez. Minha querida nutri, Andréa Gonçalves, que compartilha comigo a felicidade de estar nas pistas, a mulher que transforma vidas! Ao maravilhoso amigo e massoterapeut Edson Tomkewitz, sou outra depois que você entrou na minha preparação. 
Km final, eu feliz davida!

Recomendo demais essa prova para quem quer fazer sua primeira maratona ou quem quer bater recordes pessoais. Beijos especiais para meu amigo Andrey, que fez sua primeira maratona no Rio e que me fez sorrir a prova inteira com as fotos e mensagens que trocamos a cada 10 km, estratégia pra tranquilizá-lo, mas graças a Deus foi tudo lindo pra ele também. 

Não sei se consigo fazer outra maratona com a mesma tranquilidade que fiz a de Floripa. MAs quer saber? A vida nunca dá certezas, mas nos dá oportunidades. Vamos a elas! 



sábado, 22 de julho de 2017

Eu, maratonista!

"Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui..."
É, ou foi quase um mantra.
Não poderia voltar a publicar no blog num momento mais especial: minha primeira maratona.

 Maratona do Rio 2017, lá vamos nós!
Perdoem a ausência, logicamente eu não parei de correr, pelo contrário, fiz várias provas muito legais esse ano, que mereciam um texto para cada uma. Mas desde o ano passado que minha cabeça só se preocupava realmente com uma: Maratona do Rio de Janeiro 2017. 

Foi por ela que meu coração acelerou o ano todo. Li tanto a respeito de como se preparar pra uma maratona, que nunca achei que seria algo possível pra mim, reles mortal. Então, pessoas que estão lendo, esse texto,  quero dar a boa nova: a maratona é pra qualquer corredor que se digne a se preparar pra ela e no meu caso, acho que minha experiência ajudou bastante.

O texto vai ser longo, pois quero falar da minha preparação. Primeiro, as planilhas elaboradas pelo meu Coach. No meu caso, por causa de um problema congênito, evito treinos de tiros. Então Edvaldo, amigo-padrinho-coach-colega de prova preparou treinos de rodagem pra aumentar a resistência, nada de velocidade, porque meu objetivo único era chegar bem. Segundo: acompanhamento nutricional. Aí entrou a querida Andréa Gonçalves, que mudou tudo na minha vida! Em dois meses perdi gordura, ganhei disposição e massa magra. Teve também a preparação muscular com o Edson (de sobrenome complicado, viu!), que mesmo eu precisando de puxões de orelhas, pois faltei a várias sessões, fizeram muita diferença.

Resumo da ópera: preparar-se para uma maratona é um trabalho de equipe!
Eu ia bem, cumprindo meus treinos, cuidando da alimentação, confiante e tranquila.
O bicho pegou quando, com uns vinte dias antes da prova, fui derrubada por uma virose. Foram sete dias de molho, cama, que me impediram de fazer o último e mais importante longo antes da prova. Comecei a ficar apreensiva. O que me tranquilizou? As palavras do professor: a gente vai lá e faz o que tem que fazer. Então tá.

E chegou o dia! Ansiedade a mil. Cada vez que eu pensava "maratona", meu estômago parecia dar voltas. Cheguei ao Rio três dias antes da prova, tempo suficiente pra passear, curtir um pouco a cidade com os muitos amigos e amigas que também foram participar da prova, nos 42, 21 e 6 kms. Do meu grupo de amigas, eu fui a única maratonista e foi curioso perceber como as pessoas nas ruas abrem a boca num " ahhhhhhh..." bem longo quando a gente diz que vai fazer os 42 km. 

O sábado anterior à prova eu dediquei ao descanso e à hidratação, muita água e muito soro. Eu estava uma pilha, ligada, os olhos não descansavam. Um salve para as minhas amigas que nessa hora me acudiram! Tininha, Val e Catarina, que me deram um chá poderoso pra relaxar, me enfiaram num quarto escuro, toda enrolada no edredon, com ordens expressas: vá dormir. Eu fui. 

Três horas da manhã, começa o grande dia. Cata ( a super Catarina) já tinha deixado meu pré-prova pronto: ovo, tapioca e batata doce cozida, com café preto. Vamos nessa. A folia já começa na madrugada, centenas de corredores em direção aos ônibus que nos levariam para a largada. Mais de uma hora circulando por um Rio às escuras, a euforia dos corredores contagia, vamos todos conversando, rindo (e eu com sono com medo de ter dor de barriga). Chegamos no Pontal, no Recreio dos Bandeirantes,  com o dia clareando, lindo, lindo. Agora é esperar, fazer um último xixi, conferir equipamentos, sachês de gel, saquinho com rapadura, sal... 

Largada pontual, muita, mas muita ansiedade. Vamos com calma. A minha estratégia pra não me impressionar com a distância foi dividir a prova em quatro. Foi ótimo! Por que eu sempre achava que estava terminando dez, mas tendo o cuidado de não me empolgar. Os primeiros 21 km são quase em linha reta e plano, à beira-mar. Um mar de gente no mesmo ritmo, ninguém para, todo mundo na sua cadência e fluindo. O que guardo desse momento é a sensação estranha de pensar que eu estava lá com mais de dez mil maratonistas. Dez mil! 

Tô chegando!
Depois dos primeiros 21, veio a primeira subida, o Elevado Joá, que eu já conhecia da minha participação na Meia Maratona, em 2013. Nesse trecho eu acho que o meu Garmin perdeu o sinal de GPS, depois me informei e soube que acontece, tem que programar o relógio direitinho, fica a dica pra vocês. O trecho de São Conrado é de uma vista espetacular, fora o aditivo das luzes e música que a organização prepara pra quem tá correndo. Dá realmente um gás, é um aditivo e tanto, antes de chegar no ponto mais difícil da prova. 

Subida da Niemeyer: aproximadamente 26 km de prova. Diferente do Joá que é uma subida longa, a Niemeyer é bem mais íngreme e em curvas. São cerca de 3 km de subida, caminhei muito, porque não queria terminar esse trecho me sentindo exausta e sem forças. Dá um pouco de ansiedade porque eu sabia que depois ia ser plano até a chegada. 

Último trecho da prova, cãimbras!
Olha a concentração. 
Km 31: Chegada no Leblon. A pior parte, em termos de percurso, tinha acabado. Daí pensei: vamos imprimir um ritmo em torno do pace 6, 6:30, pra terminar de forma tranquila. Seria! Para minha surpresa, em oito anos de corridas, pela primeira vez senti as famosas câimbras. Uma fisgada dos infernos no posterior das duas coxas. Cadê perna pra correr? Bastava ensaiar uma passada, câimbras. Daí percebi, muita gente parando, caminhado, trotando lentamente. Então é assim, ali era o ponto delas. Então, o que fazer? Eu não sabia, sinceramente. Caminhei, esperei melhorar. Encontrei meu Coach, também com cãimbras. Liguei  para as amigas que tinham feito distâncias menores e avisei: "tá osso, tô com cãimbra, não consigo correr"!

Foi desse ponto que a Maratona passou a ser a minha maratona, rs. Porque as amigas-loucas-anjos ficaram tão preocupadas, achando que eu não ia terminar a prova, que mandaram uma força tarefa chamada Tininha pra me empurrar, rsrsrsrsrs. Doida essa minha anja! Eu não parei, continuei trotando, mesmo sentindo as fisgadas. Quando Tininha me alcançou eu estava perto do km 38, as cãimbras já melhores ( valeu a mocinha que estava na beira do percurso distribuindo sal). Então acelerei, lindamente, deliciosamente! É muito gostosa a forma como a cidade vive a prova. Um monte de loucos correndo, outros tantos indo à praia e mais ainda, batendo palmas, incentivando quem vai passando. " Tá chegando! Falta pouco!" e a gente começa a sentir o sonho se tornando realidade.

Entrada no Aterro do Flamengo, já vai dando frio na barriga. Eu aumentei o ritmo, passadas as cãimbras, estava muito bem. No último quilômetro encontrei meu anjo Alcides, meu amigo querido que me acompanhou na Nike Women Victory. Ele que já tinha terminado a maratona e estava fotografando os amigos, falou: bora Lu, levanta os joelhos, tá chegando! 

Um momento muito especial:
 terminei minha primeira maratona!
Eu não tenho como descrever a sensação de terminar uma maratona. Eu achei que seria diferente de tudo que senti, mas foi de uma alegria! Eu só sorria! Cheguei dando um pequeno sprint nos 300 m finais, minhas amigas na tenda da querida Livinha batendo palmas, as queridas Cau, Valéria e Tininha me acompanhando... a linha de chegada e ela, linda, minha medalha de maratonista, me esperando. 

SOU MARATONISTA PORRA! 

Terminei, cheguei, feliz, alegre, sem dor, inteira. no meu ritmo. Curti a prova toda, com direito a uma mega chuveirada deliciosa no final. O que ficou? A sensação de que qualquer sonho pode ser alcançado. De que o impossível só está dentro de nós. Quando eu terminei, uma pessoa do staff me disse: até ano que vem! Eu prontamente falei: que nada, primeira e única! Será?

Gelo! Brrrrrr!
Vou deixar a resposta pra quem me conhece. Por hora, ainda tô curtindo essa mudança de "status", de corredora de rua pra maratonista, é muito divertido! 

E agora, que venham novos desafios! Descansar um pouco dos treinos longos e continuar praticando minha grande paixão: correr. 

Quem quiser se aventurar nessa prova, achei um vídeo bem legal com todo o percurso, vale a pena assistir:


https://www.youtube.com/watch?v=jTOOXvjmcto

domingo, 11 de setembro de 2016

Salvador, meu amor!

Galera de Aracaju.

Olá minha gente! 

Depois de um longo período de ausência, estou de volta às postagens.
Por que nunca mais postei? Sendo muito sincera... preguiça. Feio né? Mas foi, desculpem! Então, o que está me fazendo voltar? Alguns fatos bem legais. 

Primeiro, agradecimentos ao amigo Sidomar, que na Meia Maratona Farol a Farol me interpelou: "Lu, por que você parou de publicar no blog? Foi através dele que conheci os Corredores de Aracaju". Pôôô, eu só fiz arregalar os olhos! Caramba, que legal! A gente não tem ideia do alcance do que escreve... fiquei tão feliz, que me achei na obrigação de voltar. E eu estava lá, na Farol a Farol, uma prova belíssima em Salvador, prova que merecia ser a de retorno. Então meu relato está aqui. 

Vale ressaltar que certamente vou me ater ao que meus olhos viram e ao que minha emoção captou. Muito complicado pra mim relatar os aspectos técnicos numa prova que reuniu  a felicidade de estar em Salvador, cercada de gente querida, com a felicidade de estar em Salvador, cercada de gente querida... de Aracaju! Muita, muita gente! Não sei exatamente os números, mas em conversas com amigos, corredores e professores, estimo que em torno de 300 atletas de Aracaju prestigiaram essa prova. Foi lindo demais!

Nunca pensei que gritaria " Vumbora Aracaju!"  numa prova em plena orla marítima de Salvador e ouviria tantos "Uhuuuuuuuuuu!". Foi realmente emocionante e muitas vezes as lágrimas vieram aos olhos. 

Eu já tinha feito essa prova em 2012. Foi um marco! Porque toda vez que alguém me dizia que tinha corrido do Farol de Itapuã ao Farol da Barra eu achava um feito tão louco, que pensei que nunca conseguiria fazê-lo. Então na época o frio na barriga foi diferente, eu caminhei bastante, estava mais pesada, eu só queria terminar e curtir.  Fiquei esse tempo todo longe dela porque convenhamos, os horários das versões anteriores não foram nada convidativos. Salvador é muito quente a maior parte do ano, o calor castiga, cansa, debilita, exaure e aí a prova vira um suplício. Ano passado muitos amigos participaram e os relatos não foram muito bonitos. 

Esse ano a organização deu uma bola dentro, um gol de placa: largada às seis da manhã. Eu acredito que foi justamente essa mudança que fez a galera de Aracaju se empolgar e ir em peso pra Salvador. Muita gente fez seus primeiros 21 km e São Pedro generosamente  nos presenteou com um céu nublado e uma chuvinha muito bem vinda em parte do percurso. Então, o domingo foi de alegria, superações, conquistas e muita comemoração. 

A largada foi exatamente no Farol de Itapuã (no outro ano que fiz foi mais pra frente, do largo dos acarajés (os baianos me ajudem na localização), com chegada no Clube Espanhol (na minha participação anterior a chegada foi no Farol da Barra). Então , pra quem não é da Bahia, atentem que o nome da prova é simbólico, pois se fosse realmente farol a farol acho que daria uns 23, 24 km (nada contra!).

O clima  foi de muita euforia e alegria. Assessorias reunindo seus alunos, amigos tirando fotos e o atraso foi bem pequeno, largamos às 06h07min. O trecho em Itapuã passou por dentro do bairro e a folia foi grande, até alcançarmos a orla. A partir daí a galera foi encontrando seu ritmo e se dispersando. A organização mandou super bem nos pontos de hidratação, água, muita água, em saquinhos! A primeira prova que faço (e já se vão mais de 130) com água sem ser em copos ou garrafas. Prático pra ingerir, prático pra molhar a cabeça, mas tive muito medo de tomar um escorregão nas embalagens jogadas pela pista. Um dia, quem sabe, nós corredores aprendamos a jogar as embalagens no próximo ponto de hidratação, ao invés de espalhar pelo percurso inteiro!

Com chuva é mais gostoso! (Foto: Edson Magoolin)
A beleza da orla marítima de Salvador, mesmo num dia nublado, é um dos grandes atrativos da Farol a Farol. Correr curtindo o mar é maravilhoso, recomendo pra todo mundo essa prova.

Mais ou menos na metade do percurso recebemos Gatorade em garrafa. Detesto carregar garrafas quando estou correndo, é ruim, é incômodo. Por que não em sachês, como em tantas provas que já fiz Brasil afora? Fiz uma prova no Rio de Janeiro, esse ano, que o isotônico também foi em garrafas. Vi muita gente com a atitude legal de deixá-las em pé no meio-fio, tampadas, pra alguém que quisesse pegar. Ou simplesmente passar por trabalhadores em obras e nas ruas e oferecer, foi bem legal. Melhor do que jogar garrafas cheias nas ruas. 

Vamos descendo! Itapuã, Piatã, Boca do Rio, Jardim de Alah, Costa Azul, Pituba ... a chuva começou no trecho entre Amaralina e o Rio Vermelho, delícia! Sou suspeita, adoro correr na chuva. Ao longo do percurso conheci uma galera de Maceió, meninas super corredoras! Danadas mesmo, vinham de uma prova de 50 km, estavam numa alegria só, estreando em provas em Salvador. Pace bom o delas, se foram e eu fiquei (risos).  Senti falta do meu heavy metal nos ouvidos, mas  já me resignei, não dá pra ouvir música e esquecer  de incentivar os amigos, de rir, gritar e trocar duas ou três ideias pelas provas. Isso é muito bom! Corrida pra mim nunca vai ser um esporte solitário.

Novas Meia Maratonistas.
Esses muito nos representam.
A chegada no Clube Espanhol foi uma festa! As tendas das assessorias montadas, os amigos que tinham feito os 10 ou 5 km nos incentivando e aplaudindo, uma delícia!  

Que domingo especial! Abracei tanta gente que estreou nos 21, chorei junto, me emocionei com a conquista de cada um. Corrida é alegria e superação! Tão bom poder presenciar  essas conquista! Parabéns também aos que estrearam nos 10 e 5 km, que o mosquitinho da corrida tenha contaminado a todos com esse vírus maravilhoso, que muda a vida da gente. 

Um brinde às corridas!

Um salve pra galera baiana que eu amo muito, amigos de longa data, tantos amigos queridos! Minha gratidão aos meus cunhados amados, Mirela e Marcelo, que me acompanharam pra cima e pra baixo em Salvador (Obrigada Mi! Obrigada Celo!)) Agradecimento especial para os amigos Edson Magoolin, Léo Trindade e Alberto Rezak, pelos registros fotográficos sempre precisos, pela dedicação e profissionalismo de enfrentar chuva e horas de asfalto, na busca dos clics  perfeitos(#vamosdizernaoaoprint).

Quem acorda às quatro da madrugada
 pra te levar pra correr, 
merece menção honrosa, valeu Celo!
Parabéns ao brilho extra proporcionado pelas assessorias de Aracaju que montaram suas tendas em Salvador, pela receptividade comigo que não sou de assessoria nenhuma,  mas me meto em quase todas elas, ousada que sou! 

As @divasrunnersaju abrilhantando a festa.
Ficou o saldo positivo de uma prova que conseguiu nessa edição corrigir as falhas do passado, essa que é sem dúvidas uma das provas mais bonitas de Salvador. Com fé em Deus, ano que vem eu volto, a gente se encontra no farol, com as bençãos de Jorge Amado e de Dorival Caymmi!
Cheguei! (Foto: Léo Trindade)

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Vamos ao parque, meu rei!


Quero pedir desculpas pela minha ausência. Ando muito ocupada correndo, kkkkk!
Mas é verdade, pelo menos em parte. Muitas provas acontecendo, estou devendo uma sequência de postagens e antes que a dívida aumente, vou relatar aqui como foi a CORRIDA REI E RAINHA do Parque da Cidade, aqui em Aracaju, no último domingo ( 16/08/2015).

Amigos do coração!
Pensei em fazer um breve parágrafo sobre o Parque mas, sinceramente deu preguiça de pesquisar a respeito... só sei que muita gente nem sabia que ele existia, outros sabiam mas nunca tinham estado lá e depois do domingo passado, certamente isso vai mudar. Pois então, domingo foi dia de subir e descer morro! 

Corrida de 4 e 8 km de distância ( eu me inscrevi na prova de 4k, depois mudei pra 8k, melhor coisa que fiz!), nas vias internas no Parque da Cidade. Não me lembro de nenhum trecho completamente plano... e vai meu beijo pra última subida, a mais, mais, mais ... nem sei! Mas terminar uma prova com uma subida em S é de sentir orgulho da gente!

Eu e Marilda, tensa, rs. 
Essa prova foi idealizada e organizada pelo amigo Jorge Henrique, que está se tornando um visionário em termos de provas aqui em Aracaju. Fora as medalhas maravilhosas que ele cria, Jorge sempre pensa em algo inusitado. Dessa vez ele inventou de entregar o kit na casa dos corredores... idéia massa, mas de logística complicada né amigo? Houve alguns atropelos... tamanho de camiseta errado, kits extraviados... o que eu sei que é não foi fácil, não é fácil, lidar com essas coisas. O kit da prova foi perfeito: camiseta de boa qualidade, toalhinha, squeeze, necessaire, viseira e ainda dois tickets pra subir e descer de teleférico no parque ( o que já vale bem uma ida até lá, a vista é linda!).

Passeio de teleférico pelo parque.
Tivemos largadas em horários diferenciados: 7:30 h para os 4k e 8:30h para os 8k. Pessoalmente, não senti o calor, o parque tem matas bem fechadas e isso ameniza muito a temperatura. Cheguei por volta das 8:00 h com minha amigairmã Marilda, pegamos o teleférico na direção da largada, eu que sou frouxa pra altura, tentando relaxar, rs. Subiu, chegou, ufa, alívio, hora de ver os amigos, muitos, muitos, muitos! Clima ótimo, todo mundo empolgado, ressabiado, alvoroçado e ansioso. Muitos dos corredores dos 4k já haviam chegado, outros chegavam eufóricos pelo desafio vencido, ê coisa boa!

Deu tempo de bater papo e muitas fotos até a largada dos 8k. Maior folia! Palmas pro destemido Andrey, que depois de já ter feito a prova dos 4k, se empolgou com a galera e fez a de 8k junto com a gente. Largada dada, o primeiro quilômetro foi de descida. Mari e eu largamos as pernas, o pace foi pra quase 5, eita delícia! Já disse antes e enfatizo: conhecer o percurso da prova faz uma diferença danada! Eu tinha treinado duas vezes no parque na semana anterior, então deu pra planejar onde eu poderia forçar e onde eu teria que segurar a onda e assim o fiz. 

Foram duas voltas, no total de pouco  mais de 7k. Algumas subidas bem íngremes e quero agradecer aos fotógrafos que gentilmente se posicionaram nesses trechos mais difíceis. Aí né, puxa o ar, estufa o peito, força na panturrilha e ainda dá um sorrisinho... povo bonzinho né? Risos. É pra gente subir melhor. 

A prova foi maravilhosa! Agradecimentos muito mais do que especiais para os amigos Edvaldo e Andrey. Esses super corredores que nos acompanharam, a mim e Marilda, como verdadeiros anjos-da-guarda. O que dizer da generosidade de vocês? Só posso humildemente agradecer. Pra Marildinha, que não treinou no parque, estava morrendo de medo das ladeiras e no fim das contas, foi ela que me  deu incentivo pra subir, sempre dizendo : " não pára Lu, vai devagar mas não pára". 

Tivemos uma chegada maravilhosa! Nós quatro, de mãos dadas, felizes, a faixa de chegada, os amigos todos fotografando e comemorando, lindo, lindo! Tanta gente boa pra cumprimentar, sempre novos amigos chegando!  Tenho certeza que essa prova veio pra ficar. Foi diferente de todas que já corri em Aracaju, o parque é desafiante mas é ao mesmo tempo delicioso, uma superação, um desafio maravilhoso. 
A foto mais linda!
Eles fazem a diferença! 

Parabéns para o amigo Joaquim Moura, do grupo Pé no Chão, que está retornando às provas e pegou pódio! Quem é rei, nunca perde a majestade, slogan muito apropriado para o evento. 

Como sugestão, acho apenas que, para quem esperou o resultado da prova e tinha chance de pódio, a espera foi demorada. Não tenho ideia de como é a logística e custo de usar chip, mas seria a minha sugestão para o ano que vem.  


No final, todos nós fomos Reis e Rainhas por um dia. 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Correr e dançar, é só começar!

Somos todos formiguinhas!

Fiquei uns bons minutos sentada à frente do computador, pensando como começar esse post e ainda não sei, então vai saindo..


Eu tenho presenciado e vivido momentos muito especiais nesses cinco anos de corredora, ontem, sem dúvidas, foi um deles. E pensar que quase fico de fora! Subestimei o que a K21 Series poderia representar para o nosso pequeno Estado, para nós que estamos envolvidos com o esporte e especialmente, o que poderia representar na vida de cada um de nós que estivemos lá. 

Olha eu, na frente da mocinha elegante aí, rs. 



Pois bem, pra quem não conhece, o Circuito K21 Series é internacional, tem algumas etapas no Brasil, mas nunca houve provas no Nordeste. É um circuito de trail run (corrida de montanha, alguém me corrija se eu estiver enganada) que este ano, graças ao empenho e dedicação primorosos da Conceito Soluções Esportivas (agora eu estou imaginando como foi o trabalho de convencimento de Flavinha pra trazer essa prova pra cá), aconteceu aqui em Sergipe, na nossa maravilhosa Serra de Itabaiana. Pra começo de conversa, eu não estava inscrita. Daí rolou uma promoção no Instagram de uma cortesia, da @timefit_spa, indiquei meio mundo de gente e nem pensei mais nisso. Eu estava em Salvador quando vi a mensagem deles me avisando que eu tinha sido contemplada com a cortesia. Opaaaaaaa! Correr já é bom, de graça então! Ah se eu soubesse, se eu imaginasse o que viria! Deus é MUITO bom! Aviso: vão guardando o dinheiro da inscrição pro ano que vem, vale cada centavo, aprendam com a vacilona aqui. Eu  aprendi.
Edson Magoolin clicndo todo mundo e Marcelo no staff.


Tive a alegria de ter meu amigo Edson Magoolin, que tira a maioria das fotos que tenho das minhas provas em Salvador, aqui pra registrar o evento, então no sábado fui buscá-lo para o Congresso Técnico e o jantar de massas pré-prova. São Pedro largou foi água! Foram horas de chuva forte, chegamos já no final do Congresso. Encontrei alguns amigos, tinha uma galera de Alagoas muito alto astral fazendo folia, tirando fotos, povo super animado! Conheci o Marcos Pinguim, corredor-fotógrafo, figuraça!  Só consegui dormir lá pelas onze da noite. 3:30 da madrugada eu acordei e não preguei mais os olhos, culpa da minha rinite alérgica misturada com minha ansiedade.
Delícias regionais, hmmmmm!

Vamos nessa: prova marcada para as oito da manhã, fomos eu, meu amigo Edvaldo e o Edson pra Areia Branca, município da largada. Chegamos lá, no forródromo da cidade, passava um pouco das 7:00, aos poucos os amigos foram chegando... Andrey e Flávia, tensos, não é pra menos! Muita responsabilidade envolvida.  Eu olhava pra vocês e só queria dizer : vai dar tudo certo! E como deu né?  Fomos recepcionados com um maravilhoso café da manhã nordestino: pamonha, bolos diversos, batata doce, inhame, café, suco, tanta coisa! Golpe baixo! Foi difícil controlar a gulodice. Um trio de forró  estava tocando, encontrei algumas amigas Divas,fotos, fotos, fotos, hora de circular, encontrar os amigos Corredores de Aracaju, fotos, fotos e fotos (valeu Clarckson!, aluguei não foi?). Que clima maravilhoso! Parecia uma grande festa em família, um forró bom tocando, muita gente dançando, que lindo! 

Andrey comunicou que haveria um pequeno atraso, quem reclamou? Foi muito engraçado, nunca achei tão bom um atraso, porque depois surgiu uma quadrilha improvisada, puxada por uma colega de Alagoas, danada!  Aí foi aquecimento-forró, com corredor-tocador, corredor-dançarino, corredora-marcadora, rs. Eita que meu nordeste arrasa!
Corredores talentosos!

Mas vamos largar! Alegria, alegria! Um pouquinho de paralelepípedo na saída pra Serra, fiquei rouca de tanto gritar o nome dos amigos que passavam. Largamos em grupo, eu, Lillian, Geraldo, Eliene, Sarah, Analisea e Clarckson . Na entrada da Serra, já uma descida enoooorme, com algo que ainda não sei se era uma estrada de barro, completamente acidentada. Acho que devido à chuva da noite anterior fez-se uma vala no meio com barro, muito barro. A galera " miserável" se mandou, meu Deus, como conseguiram? E nós, pessoas " normais", descemos nos agarrando ao que dava: o mato ou um colega, rs. Compensador foi o riachinho no final da ladeira, pra tirar todo o barro dos tênis e colocar os dito cujos à prova. Daí fui uma subida também enooorme, que rendeu um foto belíssima! 

Super campeã Marily dos Santos, dando uma palhinha no Staff.
Depois dessa primeira descida-subida, pouco depois do km 2 veio o primeiro posto de hidratação, quem estava lá? Quem? Quem? A mega-hiper-super corredora Marily dos Santos! Sou fã, claro! Que honra! Meu amigo Marcelo que também estava no staff disse que ela é muito brincalhona, que adorou ser staff de uma prova. Outra grande campeã, Adriana, tb estava no staff, muito massa isso.  

Resolvi dar uma acelerada. Eu só tive uma experiência de corrida fora do asfalto, foi o Running Daventura, na Praia do Forte, tem bem uns três anos, então eu não tinha idéia de que ritmo deveria imprimir na prova. Do km 3 ao 7 consegui dar um trotinho maravilhoso. Eu, sozinha, ninguém ao redor. Nada paga esse momento que pra mim foi maravilhoso: eu com meus pensamentos, minhas lembranças de estudante de biologia, quando ia pra Serra com os professores, agradecendo a Deus por estar ali fazendo parte daquilo tudo. Muitas borboletas no caminho, lindas, lindas, lindas. 
Muito massa quando a gente lê o que uma pessoa escreve
e depois passa a conhecê-a, o super Marcos Pinguim.
Todo o trajeto foi sinalizado por faixas penduradas nas árvores. Os postos de hidratação foram bem distribuídos, a água estava geladíssima e a galera do staff deu show, simpatia nota mil! Alguns amigos do grupo Corredores de Aracaju foram voluntários, tão lindo! Tão bom ver vocês no caminho, maravilhoso! Só usei o gel de carboidrato na metade do km 7, numa descida cheia de pedregulhos que deu até pra baixar o pace, mas os joelhos reclamaram. Segurei a onda, vamos contemplar a paisagem e terminar sem dor, bem melhor. Encontrei minha amiga Ivi, super Diva, com uma galera e fomos juntos até o final da prova, que terminou subindo de novo o barranco do início, mas foi bem mais fácil que descer, já mais ciente do terreno, literalmente meti o pé na lama.
Nós e todas as fotos do mundo!

Como diz o amigo Josenilson, ganhamos 1 km de brinde. Foram pouco mais de 11 km, eu e Ivi chegamos juntas e felizes, muito bom ouvir Andrey anunciando meu nome na chegada, mas sinceramente, deu vontade de voltar, de ter mais uns 5 km de brinde mesmo.  

Tá ótimo!
Fiz a prova sem compromisso de desempenho, foram 2:10 h de percurso, lindos, maravilhosos e intensos momentos! Tivemos almoço pós-prova, piscina de gelo, massoterapeutas, lanche farto com água de coco de verdade, no coco, chique! O trio de forró tocando, todo mundo feliz, feliz!  A quadrilha Areia Branca deu show, lindos demais. Os amigos foram chegando, maravilhados, exaustos, cansados, mas todo mundo muito satisfeito e feliz com a prova. Só sabe quem corre!

Saí de lá quase no final, eu e Edvaldo (rato de festa,hein?). Foi uma prova perfeita, em todos os aspectos. Marcos Pinguim, o corredor-fotógrafo-figuraça disse que foi uma das etapas mais lindas e mais pesadas da k21 que ele já fez. Ficou a sensação de quero mais, da próxima vez vou para os 21k , que teve cachoeira, ai que inveja! 

Eliseu se esbaldando na cachoeira, pra quem fez 21 k.
Foi difícil dormir depois, meia-noite eu ainda estava pilhada, muita adrenalina. Prova boa é assim, deixa a gente com a cabeça nela depois que termina. Foi inesquecível, ver a satisfação  da população local, a receptividade maravilhosa. A galera corredora dando show de animação, a alegria de todo mundo, antes, durante e depois da prova. A k21 Aracaju deu show, mostrou nossa cultura, nossas riquezas, naturais, humanas e culturais. Foi como se cada nordestino estivesse ali, muito bem representado, dando as boas-vindas a K21.  Que tenha vindo pra ficar. 

E no final, tudo deu certo, como tinha que ser. Anarriê!

Créditos das fotos: a maioria é do Marcos Pinguim, outras foram enviadas por amigos pelo Whatsapp.


Diversão no pós prova.



Edvaldo, corredor-dançarino, rs. 

Amigos do meu coração, juntos em mais uma prova maravilhosa!




Emanuel veio do Rio Grande do Norte, volte sempre amigo!



Flavinha, mentora do evento, junto com nossos amigos premiados.

Andrey, locutor-corredor-pau-pra-toda-obra, também mentor da festa!

Tô feliz!


Quadrilha é bom! A gente corre e dança, rs. 

A quadrilha encerrou a festa com chave de ouro, linda!